Italo, Indy, Fabi (nossa colega), Any e Bia
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Dai e Bia
Hand e Lore
Graci
E Jaque, faltou uma fotinha sua... mas, seu nome tá registrado aqui!
Beijos a todos os visitantes e Sejam Bem Vindos Sempre
A Vida Não Pode Parar...
Nosso sistema imune é programado, desde a época embrionária, para diferenciar os genes de nossas células dos genes de organismos invasores. O nosso corpo não sabe distinguir o que é perigoso do que benéfico, por isso, se comporta da mesma maneira com um órgão transplantado ou com uma bactéria. Ele apenas ataca tudo que não for "original de fábrica".
Todo transplantado corre risco de após a cirurgia o seu corpo rejeitar aquele novo órgão. E isso ocorre devido ao nosso sistema imunológico que protege o corpo contra substâncias potencialmente nocivas ("antígenos"), como microorganismos, toxinas e células cancerosas. O sistema imune distingue "o que é próprio" do "que é estranho" e reage contra substâncias que considera como "estranhas". A presença de sangue ou tecido estranho no corpo desencadeia uma resposta imune que resulta em reações à transfusão de sangue e rejeição de transplante.
Existem, porém, algumas exceções. Os transplantes de córnea raramente são rejeitados, porque a córnea não tem suprimento sangüíneo, de modo que os linfócitos e anticorpos não chegam até ela e, conseqüentemente, não ocorre rejeição. Os gêmeos idênticos possuem antígenos teciduais idênticos, de modo que o transplante entre gêmeos idênticos quase nunca resulta em rejeição.
Fazer um depoimento a respeito do meu transplante de pâncreas não é fácil. Não é fácil porque, digamos, foi um transplante especial para mim e para a própria equipe da Beneficência Portuguesa de São Paulo. A expectativa que um diabético do tipo I desde os 3 anos de idade tem a respeito é enorme, levando-se em conta que eu já tinha 42 anos de diabetes na época da cirurgia, com perda renal que me levou em 1998 a fazer um transplante de rim devido a uma nefropatia diabética, passando por um total descontrole da doença, por mais cuidados e atenções que eu dava, com ajuda médica e familiar, às exigências da mesma.
A descoberta de que certas drogas podem suprimir o sistema imune aumentou muito a porcentagem de êxito dos transplantes. Contudo, as drogas imunossupressoras apresentam riscos. Embora elas suprimam a reação do sistema imune contra o órgão transplantado, elas também impedem que o sistema imune combata as infecções e destrua outros materiais estranhos.
No Brasil a realização de transplante de órgãos começou em 1964 no Rio de Janeiro e é regulamentada pela Lei 9.434 de 4 de fevereiro de 1997 e pela Lei 10.211 de 23 de março de 2001 que determinam que a doação de órgãos e tecidos pode ocorrer em duas situações: de doador vivo com até 4º grau de parentesco desde que não haja prejuízo para o doador; e de um doador morto, que deve ser autorizada por escrito por um familiar até 2º grau de parentesco.| Córneas | 711,46 |
| Rim doador cadáver | 19.272,15 |
| Rim doador vivo | 14.828,17 |
| Fígado doador cadaver | 52.040,00 |
| Fígado doador vivo | 52.070,92 |
| Coração | 22.242,49 |
| Pulmão | 37.070,92 |
| Pâncreas Isolado | 14.828,18 |
| Pâncreas + Rim | 26.020,06 |
| Medula Óssea | 57.997,00 |
Quando se trata de transplante há de ser considerar que os corações de homens e mulheres são idênticos em termos anatômicos, e não está claro porque o nível de rejeição do órgão parece ser menor quando doador e receptor são do mesmo sexo. Mas a diferença no tamanho do órgão pode ser um fator.
O transplante foi feito em junho pelo médico Paolo Macchiarini, no Hospital Clínico de Barcelona. Claudia Castillo colombiana de 30 anos [na foto] , residente na Espanha, que recebeu a traquéia sofria com graves problemas respiratórios devido a uma tuberculose que causou um colapso do pulmão esquerdo, logo após a bifurcação da traquéia
Autor: Sr. Aldorindo Braz Mayes - morador de Indaiatuba SP
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